Estamos na metade do ano, um ótimo momento para reavaliar prioridades, rever metas e retomar as promessas feitas no início de 2025. Entre elas, é comum que cuidar melhor da saúde costuma estar no topo da lista. Mas você já deu um check na sua saúde gastrointestinal este ano?
Se a resposta for não, este post é para você. Vamos falar sobre a importância do check-up, especialmente quando se trata do sistema digestivo, e por que ele pode ser essencial para o diagnóstico precoce de doenças silenciosas.
Check-up: mais do que uma promessa, uma prioridade
O check-up é uma avaliação médica periódica que tem como objetivo investigar como está o funcionamento do seu corpo, identificar doenças em estágio inicial e prevenir o agravamento de condições já existentes. Na saúde gastrointestinal, isso é ainda mais importante, pois muitas doenças do sistema digestivo evoluem sem sintomas aparentes ou quando aparecem, já estão em estágios avançados.
Como é feito um check-up gastrointestinal?
Um check-up completo na área da gastroenterologia envolve uma combinação de consulta clínica, exames laboratoriais e exames de imagem ou procedimentos, como a endoscopia e a colonoscopia. Entenda como funciona esse processo:
1. Consulta com o gastroenterologista
A primeira etapa é a escuta qualificada. O médico gastroenterologista vai conversar com você sobre sintomas (como dores abdominais, refluxo, constipação ou diarreia), histórico pessoal e familiar, estilo de vida e alimentação. Essa conversa direciona a necessidade de exames complementares.
2. Exames laboratoriais
É comum que o check-up inclua exames de sangue que ajudam a verificar:
- Função hepática (TGO, TGP, GGT)
- Marcadores inflamatórios (PCR, VHS)
- Anemia ou deficiências nutricionais (ferro, vitamina B12)
- H. pylori, bactéria relacionada à gastrite e úlceras gástricas
3. Endoscopia digestiva alta
Dependendo do seu caso, a endoscopia pode ser indicada para investigar sintomas como queimação, dor epigástrica, azia, náuseas e sensação de estômago cheio. É também o exame que permite visualizar a mucosa do esôfago, estômago e duodeno, possibilitando a detecção precoce de gastrite, úlceras e tumores.
Ela pode ser indicada mesmo sem sintomas, especialmente em pessoas com fatores de risco ou histórico familiar de câncer gástrico.
4. Colonoscopia
A colonoscopia é essencial na prevenção do câncer de intestino, uma das doenças mais comuns e mais silenciosas. Se for indicado para você, o exame permite visualizar o intestino grosso e o reto, sendo capaz de identificar pólipos (lesões que podem se transformar em câncer) e inflamações.
A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) recomenda que pessoas a partir dos 45 anos façam o exame, mesmo que estejam sem sintomas, como forma de rastreio.
Grupos de risco: quem precisa de atenção redobrada?
Alguns perfis exigem um olhar ainda mais atento para a saúde gastrointestinal. São considerados grupos de risco:
- Pessoas com 45 anos ou mais: a partir dessa idade, aumenta a incidência de câncer de intestino, pólipos e alterações gástricas. Por isso, a colonoscopia e a endoscopia entram como exames preventivos essenciais.
- Histórico familiar de câncer gastrointestinal: quem tem parentes de primeiro grau que tiveram câncer de intestino, estômago, pâncreas ou fígado possui maior predisposição genética. Nesses casos, o rastreio precoce (antes mesmo dos 45 anos) pode ser indicado.
- Pessoas com doenças inflamatórias intestinais (como retocolite ulcerativa ou Doença de Crohn): essas condições aumentam o risco de complicações e câncer intestinal.
- Pacientes com obesidade, diabetes tipo 2 ou síndrome metabólica: estudos apontam correlação entre esses fatores e alterações no fígado (como a esteatose hepática) e risco aumentado de câncer gastrointestinal.
- Tabagistas e etilistas: o consumo excessivo de álcool e o tabaco afetam diretamente a mucosa gastrointestinal, favorecendo inflamações crônicas e alterações celulares.
- Pessoas com sintomas gastrointestinais persistentes: azia frequente, distensão abdominal, alterações intestinais recorrentes, sangramento nas fezes ou dor abdominal crônica devem ser investigados independentemente da idade.
Segundo dados do INCA, o câncer colorretal é o segundo tipo mais comum entre homens e mulheres no Brasil, com estimativa de mais de 45 mil novos casos por ano. É um câncer altamente prevenível, se identificado precocemente.
Por que adiar, se você pode se cuidar agora?
Muita gente evita o check-up por medo dos exames ou por achar que está tudo bem. Mas a saúde digestiva, como tantas outras áreas, também pode apresentar doenças silenciosas. A prevenção é sempre mais leve, mais econômica e eficaz do que o tratamento em fases avançadas.
Além disso, cuidar do intestino, do estômago e do fígado é cuidar do seu bem-estar como um todo. A digestão saudável influencia a imunidade, o humor, o sono e até a pele.
E se algo for encontrado?
Caso os exames detectem alterações, o gastroenterologista vai indicar a conduta mais adequada: seja o acompanhamento, o uso de medicamentos, mudança de hábitos ou até encaminhamento para procedimentos ou cirurgias, quando necessário. O importante é que, diagnosticado cedo, o problema tem muito mais chance de ser resolvido com tranquilidade.
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