Você já se perguntou o que refluxo causa? Quais podem ser as consequências se essa condição não for tratada? Saiba que essas são dúvidas muito comuns.
O refluxo gastroesofágico é uma condição comum que ocorre quando o conteúdo do estômago volta para o esôfago, causando uma série de sintomas desconfortáveis.
Esse problema pode afetar pessoas de todas as idades, e suas causas são variadas, podendo ser relacionadas à alimentação inadequada, obesidade, hábitos como fumar e beber álcool, e até mesmo fatores genéticos.
Entender como o refluxo afeta nosso corpo e os sintomas que ele provoca é essencial para buscar um tratamento adequado e evitar complicações. Acompanhe este guia da Gástrica Usuy, Clínica Médica em Florianópolis e São José, e tire as suas dúvidas sobre o tema!
Resumo do conteúdo:
- O refluxo gastroesofágico ocorre quando o ácido do estômago retorna para o esôfago devido à falha do esfíncter esofágico inferior, resultando em sintomas como azia, regurgitação, dor torácica, tosse crônica, e outros.
- Sintomas de refluxo incluem azia, regurgitação, disfagia, dor torácica, tosse crônica, rouquidão, e algumas vezes uma sensação descrita como “um nó na garganta”, sendo crucial identificá-los para buscar tratamento adequado.
- Refluxo não tratado pode causar complicações graves como esofagite, estenose esofágica, úlceras esofágicas, Esôfago de Barrett, câncer de esôfago, e problemas respiratórios, necessitando intervenção médica.
- Exames essenciais para diagnóstico de refluxo incluem manometria esofágica de alta resolução, endoscopia digestiva alta, impedanciometria esofágica, e pHmetria esofágica, cada um fornecendo informações específicas sobre o funcionamento do esôfago e presença de refluxo.
Como o refluxo acontece em nosso corpo?
O refluxo ocorre quando o esfíncter esofágico inferior, um músculo localizado na junção do esôfago com o estômago, não funciona corretamente.
Normalmente, esse músculo se abre para permitir a passagem dos alimentos para o estômago e se fecha para evitar que o conteúdo gástrico retorne ao esôfago.
Quando esse esfíncter relaxa de maneira inadequada ou enfraquece, o ácido do estômago pode voltar para o esôfago, causando irritação na mucosa esofágica.
Isso pode ocorrer devido a diversos fatores, como alimentação rica em gorduras, alimentos ácidos, cafeína, chocolate, menta, ou até mesmo devido ao aumento da pressão abdominal, como em casos de obesidade ou gravidez.
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Quais os sintomas de refluxo?
Os sintomas de refluxo gastroesofágico podem ser variados e afetar diferentes partes do corpo. Geralmente, o refluxo é associado a uma sensação de queimação ou desconforto, especialmente após as refeições.
No entanto, os sinais podem se manifestar de maneiras diversas, dependendo da gravidade da condição e da resposta individual do paciente. Reconhecer esses sintomas é importante para buscar um diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Abaixo, listamos os sintomas mais comuns:
- Azia: Uma sensação de queimação no peito, que geralmente piora após comer, ao deitar-se ou inclinar-se.
- Regurgitação: Retorno do alimento ou líquido para a boca, deixando um gosto amargo ou ácido.
- Disfagia: Dificuldade para engolir, que pode ser causada pelo estreitamento do esôfago ou inflamação.
- Dor torácica: Dor no peito que pode ser confundida com problemas cardíacos, mas está relacionada à irritação esofágica.
- Tosse crônica: Uma tosse persistente que pode ser agravada pelo refluxo do ácido gástrico para o esôfago.
- Rouquidão: Mudança na voz, especialmente após comer ou de manhã, devido à irritação das cordas vocais pelo ácido.
- Sensação de um nó na garganta: Sentimento de algo preso na garganta, que pode ser causado pela inflamação ou irritação do esôfago.
Identificar e relatar esses sintomas ao médico é fundamental para que se possa iniciar um tratamento adequado e prevenir complicações mais graves associadas ao refluxo gastroesofágico.
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O que refluxo causa? Veja as consequências!
Mas, afinal, o que refluxo causa? Bem, o refluxo não tratado pode levar a várias complicações graves.
A exposição constante do esôfago ao ácido gástrico pode causar inflamação e danos ao revestimento esofágico, levando a condições que exigem tratamento médico especializado.
Abaixo, detalhamos as principais complicações decorrentes do refluxo gastroesofágico crônico.
1. Esofagite
Esofagite é a inflamação do esôfago causada pela irritação repetida pelo ácido gástrico. Essa condição pode causar dor intensa ao engolir, sensação de queimação no peito, e em casos graves, sangramento ou úlceras. A esofagite não tratada pode evoluir para formas mais graves de doença esofágica.
2. Estenose esofágica
A estenose esofágica é o estreitamento do esôfago devido à formação de tecido cicatricial após lesões repetidas pelo ácido.
Esse estreitamento pode dificultar a passagem de alimentos e líquidos, causando disfagia severa e levando a possíveis complicações nutricionais se não tratada adequadamente.
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3. Úlceras esofágicas
Úlceras esofágicas são feridas abertas no revestimento do esôfago, resultantes da erosão causada pelo ácido estomacal.
Essas úlceras podem ser dolorosas e causar sangramento. Em casos extremos, podem levar à formação de fístulas ou perfuração do esôfago, necessitando de intervenção médica urgente.
4. Esôfago de Barrett
Esôfago de Barrett é uma condição pré-cancerosa na qual o revestimento esofágico normal é substituído por um tipo de tecido semelhante ao do revestimento intestinal. Isso ocorre devido à exposição crônica ao ácido gástrico.
Pacientes com Esôfago de Barrett têm um risco aumentado de desenvolver câncer de esôfago e requerem monitoramento regular.
5. Câncer de esôfago
O câncer de esôfago pode se desenvolver a partir de condições como o Esôfago de Barrett. Esse tipo de câncer é agressivo e muitas vezes diagnosticado em estágios avançados, tornando o tratamento mais difícil.
Os sintomas incluem dificuldade para engolir, perda de peso inexplicável, e dor torácica.
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6. Problemas respiratórios
Refluxo pode também afetar o sistema respiratório, causando sintomas como tosse crônica, asma, laringite e até pneumonia aspirativa.
A inalação do conteúdo ácido pode inflamar as vias aéreas e os pulmões, levando a complicações respiratórias graves.
Quais exames fazer para o diagnóstico de refluxo?
Agora que vimos o que refluxo causa, ficou clara a importância de detectar essa condição e buscar o melhor tratamento possível.
O diagnóstico de refluxo gastroesofágico geralmente envolve uma combinação de avaliação clínica e exames específicos para confirmar a presença da condição e avaliar a gravidade dos danos ao esôfago. Abaixo, estão os principais exames utilizados para diagnosticar o refluxo.
Manometria esofágica de alta resolução
A manometria esofágica de alta resolução é um exame que mede a pressão e o padrão de contrações do esôfago. Esse exame é realizado inserindo um tubo fino e flexível através do nariz até o estômago.
O tubo possui sensores que registram as pressões ao longo do esôfago enquanto o paciente engole. A manometria é fundamental para avaliar a função do esfíncter esofágico inferior, o músculo que normalmente impede o refluxo do conteúdo gástrico.
Além disso, o exame pode identificar distúrbios de motilidade esofágica, como a acalasia, que também podem contribuir para os sintomas de refluxo.
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Endoscopia digestiva alta
A endoscopia digestiva alta é um procedimento que permite a visualização direta do esôfago, estômago e duodeno.
Durante a endoscopia, um endoscópio flexível, equipado com uma câmera e luz, é inserido pela boca e guiado até o trato gastrointestinal superior. Este exame é crucial para identificar sinais de inflamação (esofagite), úlceras, estenoses (estreitamentos) ou Esôfago de Barrett, uma condição pré-cancerosa.
Além de visualização, a endoscopia permite a coleta de biópsias, pequenas amostras de tecido que são analisadas em laboratório para confirmar a presença de alterações celulares ou inflamatórias.
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Impedanciophmetria esofágica
A impedanciometria esofágica é um exame que mede o movimento de líquidos e gases no esôfago.
Esse procedimento é realizado utilizando um cateter que é inserido através do nariz até o esôfago.
Diferente da pHmetria, a impedanciometria pode detectar tanto refluxo ácido quanto não ácido, fornecendo uma análise abrangente dos episódios de refluxo.
Esse exame é indicado para pacientes que não respondem bem aos tratamentos convencionais para refluxo ácido, ajudando a determinar se outros tipos de refluxo podem estar presentes e contribuindo para os sintomas.
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PHmetria Esofágica
A pHmetria esofágica é um exame que monitora a acidez no esôfago ao longo de 24 horas. Durante o exame, um pequeno sensor de pH é colocado no esôfago através de um tubo fino inserido pelo nariz.
Esse sensor registra os níveis de acidez, permitindo identificar a frequência e duração dos episódios de refluxo ácido. A pHmetria é útil para correlacionar os sintomas do paciente com os episódios de refluxo, ajudando a confirmar o diagnóstico de refluxo gastroesofágico.
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Na Gástrica Usuy, oferecemos uma gama completa de exames para diagnosticar e tratar o refluxo gastroesofágico.
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