Muitas queixas no consultório do gastroenterologista ou do nutricionista são relacionadas a problemas como flatulência excessiva, diarreia, constipação, síndrome do intestino irritável, entre outros sintomas que acabam causando desconforto aos pacientes. Esse tipo de situação normalmente está relacionada a algum tipo de intolerância alimentar e um dos tratamentos é o da dieta de baixo Fodmaps.
Mas antes de falar mais sobre a dieta e como ela funciona, é importante lembrar que o paciente que tem os sintomas deve procurar um gastroenterologista. O médico fará os primeiros exames para investigar outras doenças que podem estar relacionadas, como é o caso da doença celíaca.
Assista ao vídeo com a nutricionista Renata Lemos Usuy:
O que é a Dieta Baixo FodMaps?
Depois de passar pelo médico gastroenterologista, o paciente deve procurar um nutricionista que pode prescrever a dieta do Baixo FodMaps. Esse plano alimentar vai ajudar a melhorar a qualidade de vida da pessoa, reduzindo os sintomas de desconforto, além de descobrir qual o grupo alimentar que realmente está causando a intolerância.
Os FodMaps são os alimentos fermentáveis que não são absorvidos corretamente pelo nosso organismo e podem causar um desconforto abdominal.
Como se divide a dieta de Baixo FodMaps?
Na primeira fase da dieta o nutricionista vai restringir grupos alimentares como os oligossacarídeos (trigo, centeio, beterraba, cuscuz, massas, melancia…), lactose (leite de vaca, cremes, natas, queijos, sorvetes), entre outros.
O paciente será avaliado em um período de seis a oito semanas. Depois desse tempo, ele volta a conversar com o nutricionista para avaliar os sintomas.
Inicia-se então, a segunda fase do tratamento, quando o profissional da nutrição volta a introduzir gradativamente os grupos alimentares para verificar como o pacientes se sente.
Passada essa etapa, é possível entender qual o alimento ou grupo que está causando a intolerância e o desconforto no paciente. Nesse momento o nutricionista elabora um plano alimentar seguindo as preferências do paciente e respeitando a qualidade de vida, para evitar novos sintomas de desconforto da intolerância.